quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

I CAMINHADA ALCÓOLICA DE MURIAÉ!!!


É MARA!!!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Engraçado!

Rir é bom, mas rir de tudo é desespero!


"Algumas idéias eu não entendo de onde vieram. Fumar por exemplo. De onde o cara tirou a idéia de fazer um cigarro? O cara não tava fazendo nada, olha pra uma planta e pensa: Será que se eu pegar a aquela folha botar pra secar, cortar em pedacinhos enrolar numa outra folha queimar, chupar a fumaça engolir e soprar... vai ser legal?"



Cláudio Torres Gonzaga - roteirista

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A receita da vida


Se passou um ano, doze meses que ganharam a intensidade do percurso dos 150 milhões de quilômetros que separam a Terra do Sol. É aí que devo procurar por você? Nas estrelas?

Saudade do teu sorriso e de nossos conflitos, de meu ciúme incontrolável, mas que era doce como um bolo de chocolate. Talvez eu tenha errado ou esquecido alguns ingredientes da receita, mas nunca o modo de preparo.

Um ano sem ter aquele abraço depois de levar um pito; dos gritos impacientes me mandando encher o vidro d’água; do almoço delícia de domingo... Isso era meu recheio. Tanto tempo que vivo neste vazio, envolto apenas por uma cobertura de lembranças. A vida é assim, vai-se aos poucos a cada vez que perdemos um ente querido.

A vida trapaceia com a gente! Leva aqueles que amamos muito depressa e não dá oportunidade de se despedir. O seu presente estará sempre na memória, nas histórias em que é a protagonista, nossa estrela.

Lutou, brigou e conseguiu a paz antecipada. O bom é ter na consciência que realizou grande parte de seus desejos e vontades, o que nos conforta e emociona fazendo brotar sorrisos e lágrimas. Que sentimento é este que nos faz sorri e chorar? A única certeza que tenho é que apenas aqueles que chegam onde está podem transmitir.

É, né? Se foi e levou com você seu abraço, seu beijo, seu carinho. Muito ingrata a senhora! Agora tenho que esperar por você em meus sonhos para que eu possa, mesmo que em um instante, te olhar, tocar...

Não acredito que a morte seja boa, do contrário os deuses não seriam imortais!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Brinde de sangue



Ano após ano a história continua a mesma, mudam apenas os personagens, que são impossíveis de serem escalados para um remake de acidentes fatais nas estradas mineiras. O estado com a maior malha viária do país, torneada de péssima sinalização, estrutura e calçamento, é controlada por apenas 800 policiais rodoviários. Em um trabalho que são obrigados a fiscalizar os 10 mil quilômetros de estradas, mais os desdobramentos em funções administrativas. Ou seja, um membro da equipe a cada 1.250 quilômetros. Cerca de 12 horas e 30 minutos um do outro se percorrerem o caminho a 100 km/h em linha reta. O que para Minas é impossível!


O governo prometeu a contratação de mais 3 mil homens para o país, que deveria para ter acontecido no último grande feriado deste primeiro semestre. Mas parece que a intenção é comemorar o feito como presente de Natal, assim, diminuir as trágicas estatísticas do ano na virada ao lado de uma garrafa de champagne. Na prorrogação da semana, com o Corpus Christi, novos recordes foram batidos, contudo, dessa vez muitos brasileiros não comemoraram. Vinte e duas pessoas perderam a vida nas BRs mineiras, mais que nos cinco dias de carnaval. Uma incoerência entre a festa da renovação de Cristo e a festa do pecado.


No dia mais crítico, o que registrou maior número de mortes, foi justamente o escolhido pelos policiais rodoviários para protestar por salários e aumento no efetivo. Coincidência? O número de mortes nos feriados prolongados deste ano vinham caindo desde o Carnaval: 19; 11; 10; 8; e agora 22 vítimas. Culpa das 24 horas de paralisação parcial? É o que apontam os dados, mas o único caminho há escolher em um país cheio de jeitinhos e sem bifurcações para profissionais que arriscam suas vidas nessas estradas perigosas. O jeito é agir sob pressão, que é pouco usada e de direito. Uma forma valorizar os esforços diários de uma classe de brasileiros que é acusada à preço de banana.


Hoje, após o impacto causado pelo movimento, o governo decidiu atender as reivindicações. O acordo, feito em março, previa a exigência de diploma de nível superior para os novos policiais e parcelas de reajuste salarial para o mês de julho. Articulosamente planejada, uma medida provisória prorrogou para novembro o acréscimo nas cifras dos federais, o que aponta um novo suspeito nessa trama de elevados o índices de vítimas em um único capítulo que nunca haverá fim. Porém, os quatro meses, parece, fariam a diferença para que no Reveillon o brinde dos números não fosse com um simples espumante.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Devaneio etílico



Meu professor sempre disse que devemos estar preparados para todos os tipos de imprevistos com essas invenções modernas. Tipo se temos algo gravado no computador, têm que ter outro em um CD ou coisa do gênero. Melhor ainda se for por escrito e arquivado em uma gaveta.


Eu achava a coisa mais inútil do mundo. Tipo: pra quê ter uma agenda telefônica convencional se eu posso ter infinitos números na memória do celular? Particularmente, não consigo mais viver sem celular, são anos luz de praticidade. Não precisa de decorar números, anotar... nada! Um simples toque, a gente coloca o nome da pessoa e já podemos estabelecer uma conexão. “Não sei se iria sobreviver à base de agendinha de papel. Que coisa arcaica!” Eu dizia. Mas isso era antes daquele dia... Nossa, e que dia! Nem consigo lembrar, por vergonha e pela cachaça. Oito doses, mais limão e sal! O famoso “cu de burro”. Fiquei bêbado por menos de cinco reais e perdi a festa que paguei 25. Uma troca justa, não acha?


Bem, mas vamos começar do início, que vocês vão passar a ter noção do que é uma noite alucinante, pelo menos pra mim. Era sexta-feira da paixão, pegamos – eu e mais quatro, duas eram mulheres, uma era irmã de um dos meus amigos, outra minha prima - o carro do pai de um dos meus amigo emprestado e fomos curtir a night. Todos estavam quebrados. Fui a vítima da vez para encher o tanque e massacrar meu limite no banco. Sem dinheiro e para aproveitar a festa o máximo possível o jeito seria ficar tonto para conhecer o maior número de meninas possível. Aí vieram as doses brancas, amarelas... A cor que viesse era lucro. Por oitenta centavos parecíamos estar na vantagem. O vendedor dizia “nem eu agüento beber o tanto que vocês estão virando!”. O sábio aqui revidava: “Somos profissionais experientes!”


Até aí tudo bem, mas o efeito veio logo. O meu parceiro fiel na cachaça já dava sinais de desistência quando resolvi comer alguma coisa. De repente o efeito vem á tona e derruba ele. O meu outro amigo, não bebeu por que estava cumprindo a penitência do dia. As duas escandalosas começam a se desesperar. Chamou o Raul! Pronto, acabou a festa! E eu, ainda estava apenas começando. O jeito é levar o demente para tomar glicose. O carro estava lá na PQP, então entra todo mundo no táxi. “Quatro no máximo!”, grita o motorista. Alguém tem que se fuder, né? Foi eu! Fiquei plantado esperando a volta DOS MEUS AMIGOS. Não sei quanto tempo depois, o jeito foi ligar pra um deles. Merda! Celular sem bateria! Era o que faltava para completar a minha noite perfeita.


Até aqui, só me recordo de flash’s, ou pelo ódio, trauma de me abandonarem ou pelo álcool. Prefiro acreditar que seja a segunda opção. Já devia beirar às duas da manhã e eu estava ali incomunicável. A partir daí, nascem duas linhas históricas do fato, a minha e a deles. Até hoje não sei em quem acreditar. Para eles aconteceu o seguinte: eu os esperava onde o carro estava estacionado, todos chegaram com o camarada arrebatado. Depois de pagarem por uma dose de glicose no posto de saúde, ele ainda passava mal. Eu como amigo queria ajudar, aí me tiravam de perto por que eu estava supostamente bêbado. “Odeio que me chamem de bêbado! Um pouco alterado até que vai, mas bêbado? Bêbado é aquele que fica jogado na calçada pedindo dinheiro pra comprar pão quando a padaria está fechada!” Enfim, disseram que fiquei putinho e saí correndo dali. Dalí!!! O cara dos relógios moles, exatamente do jeito que estava meu amigo: mole como um relógio de Dali! Se eu fosse poeta faria sucesso com um raciocínio deste, mas como eu sou um bêbado, né?


Voltando ao assunto. Na versão deles, saíram atrás de mim, rodaram por toda cidade me procurando e não me acharam, com isso me largaram perdido em uma cidade onde não conheço ninguém, ou quase, bêbado. Engraçado, né? Eu deveria estar brincando de pique esconde quando me procuraram.


Minha versão é mais coerente! Depois de ficar horas plantado esperando alguém me buscar após ser abandonado pelo táxi, decidi ir até o local onde estava o carro. Cheguei lá e surpresa: nada! Abandonado? Imagina, apenas me desesperei! Toda aquela incrível pressão psicológica, as perguntas do lead vieram na minha cabeça, mas não havia resposta lógica. Me senti um bêbado neste momento: sem teto, sem leito, sem amigos... Só não tinha ninguém para pedir dinheiro e comprar pão de madrugada para ficar completo. Um cartão telefônico em mãos, porém, sem utilidade. Não sei o número de ninguém de cor, só o da minha prima retardada que não anda com celular. O que pela lógica hoje em dia é o mesmo que sair pelada pela rua. Depois de muito tempo vagando sozinho pelas ruas desertas e gélidas daquela pequena cidade interiorana, uma pessoa conhecida. Sim, ela era conhecida. Uma amiga da minha prima que eu conhecia de vista, era minha salvação. Incorporei o Tony Ramos em mim e comecei atuação aos prantos: “Por favor me ajude fulana, meus amigos me abandonaram aqui sozinho, com frio, com fome, sem ninguém”. Ela retribuiu o abraço, ou seja, acreditou no choro, ou era dó realmente pela situação. Ligou pra minha casa, o único número que eu sabia de cor e avisei pra minha mãe que passaria a noite ali. Foi a salvação da minha vida!


Mas ainda tinha um problema, eu não podia dormir na casa da menina, eu era um estranho. Ela disse hotel, pensei “hotel não, hotel não!” Mas o namorado da menina morava lá na cidade, chegamos na praça e ele descolou a casa de um amigo dele pra eu passar a noite. “ÊÊÊÊÊ!” Depois de tudo isso já foi o suficiente para recobrar a consciência e dar conta de que eu havia sido abandonado. Talvez se eu tivesse escutado meu professor deste o início e andasse com uma lista de telefones – como esta – na carteira, poderia ter sido tudo diferente. Mas foi um momento incrível, eu poderia escrever um livro, um conto, uma peça de teatro e ganhar dinheiro com esses meus devaneios etílicos. Garçom, o troco é seu! Já estou até vendo nas prateleiras: “Nunca fiz amigo bebendo leite”, ou “Quatro doses de mim”, quem sabe “Um gole de poder”...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Editorial Comédia do Jornal Experimental para Editoração

Pavio Curto









Depois de experiências proibidas com seres geneticamente modificados em uma ilha deserta próxima ao Guarujá, onde foram descoberto a existência de mutantes o governo decidiu atacar com projetos mais ousados e mais arrojados. Quer fazer testes com a bomba H.




A primeira experiência foi realizada em Macuco e conseguiu devastar uma área de aproximadamente 320 mil m² de floresta nativa, além de aniquilar definivamente as ultimas espécies de dinossauros ainda vivas.




Agora estas espécies podem ser vistas apenas em imagens dos filmes e séries que protagonizaram no passado, como o "Parque dos Dinossauros I, II e III" e a série "O Mundo Perdido", uma referência inominável ao local atingido.




Outras espécies que também estavam em estinção foram destruidas, sumiram do mapa sem deixarem vestígios na região em que habitavam araras, tucanos, Ariranhas, cuxiús, macacos-prego, entre diversos bichos da fauna brasileira.




Existe uma lenda em que dizem que se houvesse uma explosão nuclear no planeta, os únicos seres que sobreviveriam seriam as baratas, mas não tornou-se fato. O barato saiu caro, agora os cofres públicos terão que investir um valor próximo aos 450 bilhões para reorganizar a estrutura da localidade.




Das 11 famílias que moravam próximo à região, apenas duas restaram para contar os detalhes da explosão que desencadeou um big-bang colossal, que ficou registrado como um dos maiores erros da humanidade.




O que tiramos de bom disso é que não aconteceram numeroso número de mortes. Um erro que serviu apenas como alerta de que o poder do homem é devastador.




A Redação.









quarta-feira, 19 de março de 2008

Ainda há tempo

Tentei voltar atrás pra saber se adiantava... parece que não!


Sei que não posso estar o tempo todo com você
Dividir com você o seu tempo.
Eu sei que falta tempo agora,
Você anda tão distante, sem hora, pra ninguém.
Quanto mais pra mim.
Tudo é tão depressa, correria e pressa.

Fazer parte do seu dia, de suas 24h.
Quero olhar pra você sem precisar esperar tanto tempo
Fechar os olhos sem medo de errar a hora,
Deixar o tempo passar e saber que ainda tenho tempo.

Descobrir que o presente se perdeu no tempo
E com a máquina do tempo
Regatar as boas lembranças deste tempo...

Ainda tenho tempo,
De parar o tempo
E pronunciar: nosso tempo.
Todo tempo!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Um mocinho vilão

Cuidado com a noite, nela você passa a ser suspeito!

Sabe quando passa por sua cabeça todos os tipos de perguntas em um segundo? Mesmo quem não conhece o lead desenvolve todo repertório de perguntas da pirâmide invertida. Uma sensação infinita, longe de chegar ao fim. Caça vampiros parecem apunhalar seu estômago e afogá-lo em um gélido banho anestésico. As pernas se tornam trêmulas como um despertador de cordas. Por que segundos às vezes parecem eternos e não a como acordar.


Será que é a mesma agonia quando aproximá-se a morte demonstrada no filme, vencedor do Oscar, “Beleza Americana”? Em “xiss” segundos você se recorda de uma vida, uma história...
Um choque assim pode ser liberado quando se está em perigo, do imprevisto... Palavras (“Aí, esse aí!”) são úlceras latentes, que ninguém imagina que um dia irá acontecer com você.


Nunca pensei que seria abordado desse jeito por aqueles que prezam a segurança. Só a possibilidade de ser confundido com alguém ao qual pareciam estar a procura é humilhante... Sem ter feito nada, dito nada... Apenas movimento estático que impossibilitava de poder se mexer. As vezes o nada para os outros é muito!


Um piscar de olhos, um flash de luz, o bater de asas de um beija-flor, porém tão desesperador que pecou pelo detalhe de uma sonoplastia funestra.


Como nos esportes, um segundo faz a diferença, muda uma vida, um momento, uma noite... Cria uma experiência!

segunda-feira, 10 de março de 2008

A maldição do príncipe Simão!

Todo mundo sabe que o único responsável pela chuva é São Pedro.
É só ele que causa inundações, é só ele que suja seu carro, é só ele que estraga seu final de semana.
.
Não sei o que é, mas uma coisa eu tenho certeza: não joguei pedra na cruz e o nome de meu filho não será Pedro!


O sol nasce lindo e radiante, além de “cascante”, perfeito para pessoas desamparadas e desprovidas de uma mãe por perto para lavar suas “roupas leves” e aquele tênis lambuzado, ainda da festa do fim de semana.


Põe de molho, esfrega, enxagua, torce, bate... Ufa! Pendura e finalmente descana!


Obs.: O tênis foi pra janela!


Agora sei o por que que as lavadeiras podem dar tchauzinho de miss... e R$0,50 por peça de roupa é muito pouco pelo trabalho que dá. Se bem que lavadeiras tem lavadeira (máquina de lavar), mas este não é meu tópico frasal.


É a partir daí que começa a maldição que atravessou séculos e séculos (de contos de fadas) para me aterrorizar. Nuvens se acumulam cobrindo o anil do céu e o vento sopra mais forte que um lobo mau. Vem por aí o que nenhum meteorologista previa: a fúria de São Pedro!


Aí vem a pergunta: o que tem de mais nisso?


Não teria se eu estivesse em casa, já que deixei as roupas secando e o sapato na janela... um trabalho braçal de uma manhã inteiro indo literalmente por água abaixo. E quando eu disse que isso atravessa séculos e séculos, é por que não é a primeira, nem a segunda vez... O pesador de homens parece que me fisgou para atormentar, mas, mais forte as ondas do mar está eu aqui, como uma rocha para resistir as tempestades que enfrentamos na vida.

sábado, 8 de março de 2008

De volta ao zero absoluto

Agora, poste grande só esse!


Chega de post's gigantescos do tamanho de uma anaconda! É hora de começar do zero, sem elevar a temperatura da empolgação.


nada melhor para disestressar do que algo novo, o que é tão bom quanto tirar o sapato apertado, receber a primeira fatia de bolo e sentar num bar com os amigos...


Agora é o momento de ATIVAR para enxugar o gelo derretido, tirar tudo que está de molho e estender para que o sol volte a brilhar.


Afinal, Há, há, há, não pode parar!